A ansiedade é um sentimento natural, que está atrelada ao medo de enfrentar as adversidades cotidianas, as preocupações excessivas com o trabalho, com a família e até mesmo com a insatisfação com a aparência, pois nesse novo mundo globalizado e digital, a busca excessiva pelo padrão de beleza tem feito muito mal para os adolescentes, inclusive muitas crises de ansiedades tem sido consequência da não aceitação com o próprio corpo.Infelizmente, esse sentimento tem se tornado cada vez mais comum entre as pessoas, pricipalmente nos adolescentes.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha, um terço dos brasileiros sofrem com ansiedade e o surpreendente é que o maior índice está na faixa etária entre 16 e 24 anos. Ao serem entrevistados, 13% deles relataram que a sua saúde mental é ruim ou pessíma. Esses índices tendem a crescer ainda mais, se não haver uma mudança na rotina, um apoio da família e uma adoção de uma vida mais saúdavel, de preferência, com menos uso do celulares e de redes sociais.
Quando a pandemia se iniciou, alguns especialistas afirmaram que haveria uma quarta onda pandémica, que seria a da saúde mental. De certo, que todos nós tivemos alguma sequela pós-pandemia, porém as crianças e os adolescentes foram os que mais sofreram nesses dois anos reclusos. Os adolescentes passaram a conviver e interagir em mundo virtual e quando voltaram para o mundo real, muitos não se adaptaram totalmente a ele e isso tem sido uma das grandes causas do aumento constante das crises de ansiedade e também identitária, já que eles criaram um personagem em suas redes sociais que não são de fato, a realidade da sua vida.
Portanto, é importante que os pais estejam atentos às mudanças de comportamento dos seus filhos, isso vale também para o meio educacional, que também precisa estar atento às nuances dos alunos dentro da sala de aula, uma vez que, é dever de ambos prezar pelo bem estar das crianças e dos adolescentes.
Por Alaide Santos- Graduada em Letras.
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