O QUE ACONTECEU: Em dezembro, a farmacêutica brasileira EMS recebeu aprovação da Anvisa para produzir e comercializar dois medicamentos inovadores: o Olire, voltado para obesidade, e o Lirux, para diabetes. Ambos utilizam a liraglutida, um análogo do hormônio GLP-1, marcando a entrada oficial do Brasil no mercado dos medicamentos que revolucionaram a indústria farmacêutica, como Ozempic. Além disso, a EMS foi a primeira empresa a desafiar a patente do Ozempic nos Estados Unidos, com planos de produzir seu genérico antes do término oficial da patente em 2032.
O QUE IMPORTA: Essa conquista posiciona a EMS como pioneira no Brasil no mercado de medicamentos de alta inovação e abre caminho para que o país participe de um mercado bilionário. A tecnologia envolvida permite não apenas a redução de custos de produção, mas também aplicações futuras dos análogos de GLP-1 no tratamento de outras condições, como Alzheimer e doenças renais. Isso reforça a capacidade do Brasil em inovar e competir internacionalmente, trazendo benefícios econômicos e tecnológicos.
O QUE ACONTECE AGORA: Os medicamentos Olire e Lirux serão lançados no Brasil em 2025, com exportações planejadas para os Estados Unidos. A EMS está investindo em tecnologia sintética de peptídeos, que reduz os custos de produção e acelera os processos. A companhia também busca expandir suas operações globais com fábricas modernizadas no Brasil e na Sérvia, enquanto planeja abrir o capital de sua unidade de biotecnologia, Rio Biopharma, no mercado americano. Paralelamente, continua a desenvolver novas moléculas usando inteligência artificial para expandir seu portfólio.
Você precisa estar logado para postar um comentário.