Jeff Bezos, fundador da Amazon, identificou nos anos 1990 o potencial revolucionário da internet, que crescia a uma taxa de 2.300% ao ano. Com uma visão certeira, decidiu criar um negócio online, iniciando com livros devido à sua demanda universal e baixo custo.
Desde então, a Amazon transformou-se em um império global, e grande parte desse sucesso pode ser atribuída à sua habilidade de tomar decisões estratégicas eficazes. As informações foram retiradas de uma reportagem da CNBC.
A separação entre o importante e o urgente
Bezos introduziu um sistema simples, mas poderoso, para tomar decisões: a separação entre decisões "Tipo 1" e "Tipo 2". As decisões do Tipo 1 são críticas, estratégicas e difíceis de reverter, exigindo atenção especial da liderança. Já as decisões do Tipo 2, menos impactantes, podem ser delegadas a equipes e ajustadas se necessário.
A armadilha dos processos automáticos
Outro ensinamento central de Bezos é a importância de não transformar processos em fins. Ele advertiu que, em grandes organizações, o foco pode se perder nos processos em vez dos resultados. Para evitar isso, Bezos recomendava uma análise constante: “Você possui o processo ou o processo possui você?”
Esse princípio é relevante para profissionais em um mundo no qual a automação e os dados estão cada vez mais presentes. Embora sejam úteis, eles não substituem a necessidade de considerar o contexto e adaptar decisões às particularidades de cada situação.
Coloque para rodar antes da perfeição
Uma das estratégias mais inovadoras de Bezos foi a "regra dos 70%": lançar ideias ou produtos quando estão 70% prontos e ajustá-los com base no feedback. Para a Amazon, isso garantiu rapidez e adaptabilidade, permitindo sua entrada bem-sucedida em diversos mercados.
Profissionais podem aplicar essa mentalidade para evitar o perfeccionismo paralisante. Começar e melhorar durante o processo é muitas vezes mais eficaz do que esperar pelas condições ideais, que podem nunca chegar.
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